terça-feira, 20 de maio de 2008

O NÓ




Era uma reunião de pais numa escola, a diretora incentivava o apoio que os pais deveriam dar aos filhos. Ela dizia também que os mesmos deveriam se fazer presentes para os filhos, embora soubesse que a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e atender às crianças.
Ela ficou surpresa quando um pai se levantou e explicou, na sua maneira humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem vê-lo durante a semana, pois quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava dormindo, e quando voltava do trabalho, o garoto já havia deitado, porque era muito tarde.
Explicou ainda, que tinha de trabalhar assim para poder prover o sustento da sua família. Porém, ele contou também que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho, mas que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa e, para que o filho soubesse de sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia todas as noites quando ia beijá-lo.
Quando ele acordava via o nó, sabia que através dele que o pai havia estado ali e o havia beijado. O nó era o elo de comunicação entre eles.
Mais surpresa ainda a diretora ficou, quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da sala.
Esta história faz-nos refletir muitas e muitas maneiras de um pai se fazer presente, de se comunicar com o filho, e esse pai encontrou a maneira dele. E mais importante: a criança percebe isso.
Nós nos preocupamos com os nossos filhos, mas é importante que eles sintam, que eles saibam disso. Devemos nos exercitar nessa comunicação e encontrar cada um a sua maneira de mostrar ao seu filho a sua presença.
Então nos perguntamos:

E VOCÊ... DEU UM NÓ NO LENÇOL DE SEU FILHO HOJE?

Esta Fábula é baseada em fatos reais e fala do modo de vida moderno, destacando a importância de manifestar os sentimentos que unem pais e filhos – o afeto.
Enfim, o nó era o símbolo do afeto que o pai nutria pelo filho.

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