Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça na outra, serviu sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a pobre da cegonha com seu bico comprido, mas pode tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa não estava do gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada. Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte.
Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a outra ia servir. O jantar veio para a mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema. A raposa, amoladíssima, só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição. Enquanto ia andando para casa, faminta pensava: "Não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro".
Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas.
Moral: “Trate os outros tal como deseja ser tratado. Muitas vezes, uma pequena grosseria pode tornar o ambiente de trabalho de difícil convívio. Faça sua parte, haja com amabilidade. Lembre-se de que a única maneira de ter amigos é ser amigo.
Há um provérbio liberiano que diz: “Não olhe onde você caiu, mas onde você escorregou”. Ou seja, aprenda com seus erros e reflita ao se dar conta de tê-lo cometido. Não são nossos erros que nos arruínam, mas o modo como agimos depois de cometê-los.
Procure ver o lado bom de seus colegas. Quando perceber que alguém o trata com indelicadeza, sorria e use palavras gentis, mas sem ironia. Pode ser que a pessoa não esteja passando por um bom momento. E alimentar seu mau humor não fará bem para você e muito menos para os outros”.
Do livro: Contando História – Por Cione dos Santos, pg. 12, motivação – fevereiro 2008.
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